Não quero olhos que me olhem com medo
não do que sou ou dou
mas do que represento
do que liberto dentro deles mesmos
Não quero mãos que achem mais fácil ferir
do que acariciar
mãos que buscam máscaras
rótulos
fugas fáceis
Mãos que poderiam tudo e não fazem nada
Não quero um abraço cordial
prefiro um tapa sincero
um não
um nada
Descobri a minha força
minha medida
e se danço sol o sol
faço porque sinto pulsando a vida
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